Olá!
Não há ordem cronológica nesta atualização ... simplesmente vou me lembrando e vou atualizando. Daria destaque essa semana ao filme "SRA. HENDERSON" com Judi Dench. Infelizmente nas sinopses encontradas não achei nenhuma que explorasse, ao meu ver, a principal mensagem do filme..."não importa o que lhe aconteça, o mundo não para pra você sentir sua dor... o melhor meio de vencer os momentos difíceis é seguindo em frente". No mais é uma comédia doce com boas gargalhadas garantidas pelos excelentes atores ingleses.
Sinopse:
"O filme conta a historia de Laura Henderson (Judi Dench), que foi uma das mais proeminentes e excêntricas personalidades da sociedade londrina no período que antecedeu a 2ª Guerra Mundial. Determinada a recuperar o teatro musical para um público fascinado pelos filmes "falados", ela se aproveita de uma brecha nas leis, em que a nudez no palco era permitida desde que os modelos nus "não movessem um músculo". Ajudada pelo empresário teatral Vivian Van Damm (Bob Hoskins), a Sra. Henderson atinge um sucesso extraordinário com os espetáculos deste "teatro de revista com nudez". Este sucesso garantiria o lugar na história do Windmill Theatre, casa de espetáculos fundada por ela. "
... puxando pela memória... mais filmes
Rede Social, Nosso Lar, Chico Xavier, Tróia, Memórias de uma Gueixa, Sociedade dos Poetas Mortos, Um Crime Perfeito, A Estranha Perfeita, A Cor de um Crime, Bezerra de Menezes, Minha Vida em Outras Vidas, O Diabo Veste Prada, Rio da Lua, Feliz Natal, A Origem, Chega de Saudade, Across the Universe, É Proibido Fumar, O aviador, Sherlock Holmes, Garotos Incrivéis (imperdível a música do Bob Dylan: Things Have Change), Coração Valente, Avatar, Titanic, Venus, Divã, Los Angeles Cidade Proibida, Pacto Quebrado, As Horas, Antes de Partir, Closer: Perto Demais, A Casa dos Espíritos, Como Água paraChocolate, Chocolate, Minha Vida sem Mim, Mar Adentro, Malena, Tristão e Isolda, Guerra do Fogo, Alexandre , O Grande, Jesus de Nazaré, A Paixão de Cristo, Joana D´Arc, Lutero, O Senhor das Armas, O Último Samurai, O Nome da Rosa, O Advogado do Diabo, Ana e o Rei, Ana Karenina, O Homem da Máscara de Ferro, Tudors (série), A Letra Escarlate, As Bruxas de Salém, Amadeus, Could Montain, Entre Dois Amores, A Outra Face da Raiva, Lendas da Paixão, Avalon, A Queda - as últimas horas de Hitler, 971 - A Batalha do Atlântico, Closet, O Piano, A Vida é Bela.... continuamos depois....
Abraços!
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Alexandria
Olá!
Seguindo em nossa jornada da educação através de filmes, sempre acreditei que o aluno pode vir a se interessar mais por determinado assunto se puder saber em que condições aquele conhecimento foi produzido. Me lembro das aulas de Sociologia na então "Faculdade Anhembi Morumbi" (cerca de 20 anos atras), que antes de aprendermos sobre o que seriam as obras de Karl Marx, aprendemos sobre Marx... as dificuldades, a pobreza, as doenças e isso nos fazia ficar pensando..."como é que se conseguia produzir tais escritos naquela época e sob tais condições?" Tais indagações nos estimulavam a estudar mais e mais...
Seguindo nesta linha, vejo o filme ALEXANDRIA (ÁGORA no original em Espanhol) como um bom filme para se trabalhar no intrincado campo da metodologia científica. Impossível assistir aos desafios de Hypatia de Alexandria em sua busca pelo conhecimento da matemática, astronomia e astrologia e ficar insensível à beleza e à dedicação integral ao "objeto" de estudo que a busca do conhecimento provoca.
Obviamente o filme vale também pelas discussões que traz acerca dos conflitos religiosos no mundo antigo, discussões sobre gênero, classes sociais, o poder da palavra, o risco da ignorância, entre outros aspectos, mas o que eu gostaria de assinalar é realmente o caminho árduo que percorrecam os primeiros cientistas. Caminho que levou vários deles à morte violenta e que legou para as gerações futuras as chaves do progresso científico.
ALEXANDRIA
(Espanha/ 2009/ Direção: Alejandro Amenábar)
"O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.
Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, pode-se observar de forma nítida o conflito entre cristãos e e pagãos. De um lado temos o cristianismo, ganhando força de atuação junto ao judaísmo; do outro temos a religião politeísta Greco-romana, com a adoração de estátuas (proibida pela Bíblia)que representavam seus numerosos deuses. Por outro lado, é interessante observar como a mulher era vista. Segunda a Bíblia, "a mulher deve obediência ao homem", mas Hypátia não se permitia ser subordinada a ninguém. Por ter se recusado a se converter ao Cristianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma vil e apedrejada. Pesquisadores ainda contam que Hipátia, foi humilhada por cristãos que queriam puni-la e mutilada após ser apedrejada." (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gora_(filme)
Seguindo em nossa jornada da educação através de filmes, sempre acreditei que o aluno pode vir a se interessar mais por determinado assunto se puder saber em que condições aquele conhecimento foi produzido. Me lembro das aulas de Sociologia na então "Faculdade Anhembi Morumbi" (cerca de 20 anos atras), que antes de aprendermos sobre o que seriam as obras de Karl Marx, aprendemos sobre Marx... as dificuldades, a pobreza, as doenças e isso nos fazia ficar pensando..."como é que se conseguia produzir tais escritos naquela época e sob tais condições?" Tais indagações nos estimulavam a estudar mais e mais...
Seguindo nesta linha, vejo o filme ALEXANDRIA (ÁGORA no original em Espanhol) como um bom filme para se trabalhar no intrincado campo da metodologia científica. Impossível assistir aos desafios de Hypatia de Alexandria em sua busca pelo conhecimento da matemática, astronomia e astrologia e ficar insensível à beleza e à dedicação integral ao "objeto" de estudo que a busca do conhecimento provoca.
Obviamente o filme vale também pelas discussões que traz acerca dos conflitos religiosos no mundo antigo, discussões sobre gênero, classes sociais, o poder da palavra, o risco da ignorância, entre outros aspectos, mas o que eu gostaria de assinalar é realmente o caminho árduo que percorrecam os primeiros cientistas. Caminho que levou vários deles à morte violenta e que legou para as gerações futuras as chaves do progresso científico.
ALEXANDRIA
(Espanha/ 2009/ Direção: Alejandro Amenábar)
"O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 da nossa era. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésius, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cyril domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de ateísmo e bruxaria.
Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, pode-se observar de forma nítida o conflito entre cristãos e e pagãos. De um lado temos o cristianismo, ganhando força de atuação junto ao judaísmo; do outro temos a religião politeísta Greco-romana, com a adoração de estátuas (proibida pela Bíblia)que representavam seus numerosos deuses. Por outro lado, é interessante observar como a mulher era vista. Segunda a Bíblia, "a mulher deve obediência ao homem", mas Hypátia não se permitia ser subordinada a ninguém. Por ter se recusado a se converter ao Cristianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma vil e apedrejada. Pesquisadores ainda contam que Hipátia, foi humilhada por cristãos que queriam puni-la e mutilada após ser apedrejada." (http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gora_(filme)
quarta-feira, 9 de março de 2011
Fragmentos ...
Me causa certa angústia já ter assistido a tantos filmes bons e nunca ter tido a iniciativa de registrá-los de forma adequada, já que a memória, mesmo com os exercícios do Tai Chi (rs rs), não tem sido das melhores... Assim, eventualmente vou registrando um fragmento aqui, uma memória ali de filmes que me marcaram, me sensibilizaram, para que oportunamente possam receber o registro adequado...
Nas sombras (ou cinzas) de Goya*****/ A Banda/ Querido Frankie (as musicas são mais lindas ainda)/ A Outra**** ( A história de Henrique VIII e as irmãs Bolena) / A Duquesa*****/ Orgulho e Preconceito/ Razão e Sensibilidade/ A Rainha Vitória/ Lutero/ O Oitavo Dia/ O morro dos ventos uivantes/ A vida secreta das palavras*****/ Elza e Fred (cute)/ As Horas/ Vick, Cristina, Barcelona****/ Piaf/Os últimos passos de um homem/ Sobre meninos e lobos/ Match Point/ Educação (An education)/ A vida secreta das abelhas/ Escritores da liberdade/ Coach Carter/ O Clube do Imperador/ Um lugar no paraíso (filme sueco belíssimo... só a trilha sonora já vale a pena)/ Jean Charles/ O Segredo de Bethoven/ Amadeus/ A Partida****/ Lanternas Vermelhas/ Fogueira das vaidades/ Quando os anjos falam****/ Face a face com o inimigo (fiquei uns três dias em dormir...)/ À procura da felicidade/ Quase Deuses*****/ O Paciente inglês/ Em nome de Deus (Eloisa e Abelardo)*****/ Em nome do Pai/ A última ceia/ Ray/ Madre Tereza/Ghandi/ Irmão Sol, Irmã Lua/ Francesco/ Gladiador/ Mestre dos Mares/ Uma mente brilhante/ A prova/ O escafandro e a borboleta*****/ A cor de um crime/ Cruzada/ O óleo de Lorenzo/ Entre o céu e a terra/ Platoon/ Colcha de retalhos/ As bruxas de Salem/ Tucker - um homem e seu sonho/ Em busca da justiça/ A vida de David Gale/ Tróia/ A Rainha Margot/ A corrente do bem/ O som do coração/ O psicólogo/ O tempo de cada um/ Edukators/ Reflexos da inocência/ A vida é bela/ O Leitor*****/ Diamante de Sangue(para entender o que se passou em Serra Leoa vale também ler "Muito longe de casa") / O Jardineiro Fiel/ Amor em tempos de cólera/ O filho da noiva/ O segredo dos seus olhos/ Fatal/ Amistad/ Mandela/ Invictus/ Che/ Sylvia Plath/ Iris/ O violinista que veio do mar/Elizabeth/ Cidade do silêncio****/ Terra Fria/ Leões e Cordeiros/ Caçador de Pipas/ O menino do pijama listrado*****/ Zona Verde/ O traidor/ Trilogia Bourne/ O mercador de pedras***/ Rede social/ O bom pastor (???? Mat Damom???)/ Gênio Indomável/ Procurando (Encontrando??) Forrester/ As pontes de Madison/ ... continua em outro dia... Os desenhos animados, os filmes do Denzel Washington e as comédias romanticas pra lá de manjadas rs rs merecem uma reflexão à parte rs rs
Nas sombras (ou cinzas) de Goya*****/ A Banda/ Querido Frankie (as musicas são mais lindas ainda)/ A Outra**** ( A história de Henrique VIII e as irmãs Bolena) / A Duquesa*****/ Orgulho e Preconceito/ Razão e Sensibilidade/ A Rainha Vitória/ Lutero/ O Oitavo Dia/ O morro dos ventos uivantes/ A vida secreta das palavras*****/ Elza e Fred (cute)/ As Horas/ Vick, Cristina, Barcelona****/ Piaf/Os últimos passos de um homem/ Sobre meninos e lobos/ Match Point/ Educação (An education)/ A vida secreta das abelhas/ Escritores da liberdade/ Coach Carter/ O Clube do Imperador/ Um lugar no paraíso (filme sueco belíssimo... só a trilha sonora já vale a pena)/ Jean Charles/ O Segredo de Bethoven/ Amadeus/ A Partida****/ Lanternas Vermelhas/ Fogueira das vaidades/ Quando os anjos falam****/ Face a face com o inimigo (fiquei uns três dias em dormir...)/ À procura da felicidade/ Quase Deuses*****/ O Paciente inglês/ Em nome de Deus (Eloisa e Abelardo)*****/ Em nome do Pai/ A última ceia/ Ray/ Madre Tereza/Ghandi/ Irmão Sol, Irmã Lua/ Francesco/ Gladiador/ Mestre dos Mares/ Uma mente brilhante/ A prova/ O escafandro e a borboleta*****/ A cor de um crime/ Cruzada/ O óleo de Lorenzo/ Entre o céu e a terra/ Platoon/ Colcha de retalhos/ As bruxas de Salem/ Tucker - um homem e seu sonho/ Em busca da justiça/ A vida de David Gale/ Tróia/ A Rainha Margot/ A corrente do bem/ O som do coração/ O psicólogo/ O tempo de cada um/ Edukators/ Reflexos da inocência/ A vida é bela/ O Leitor*****/ Diamante de Sangue(para entender o que se passou em Serra Leoa vale também ler "Muito longe de casa") / O Jardineiro Fiel/ Amor em tempos de cólera/ O filho da noiva/ O segredo dos seus olhos/ Fatal/ Amistad/ Mandela/ Invictus/ Che/ Sylvia Plath/ Iris/ O violinista que veio do mar/Elizabeth/ Cidade do silêncio****/ Terra Fria/ Leões e Cordeiros/ Caçador de Pipas/ O menino do pijama listrado*****/ Zona Verde/ O traidor/ Trilogia Bourne/ O mercador de pedras***/ Rede social/ O bom pastor (???? Mat Damom???)/ Gênio Indomável/ Procurando (Encontrando??) Forrester/ As pontes de Madison/ ... continua em outro dia... Os desenhos animados, os filmes do Denzel Washington e as comédias romanticas pra lá de manjadas rs rs merecem uma reflexão à parte rs rs
terça-feira, 8 de março de 2011
JOGADA DE GÊNIO
"JOGADA DE GÊNIO - Um professor universitário, pai de seis filhos, pobre e gênio... Uma Jogada de Gênio (Flash of Genius) é um longa-metragem corajoso, baseado em fatos reais, onde revela a trajetória de Robert Kearns (1927-2005), o inventor do limpador de pára-brisas intermitente que dedicou anos de sua vida para provar que ele foi o criador deste equipamento que hoje é usado por todos os carros do mundo. Nos vários anos da sua luta contra uma das maiores empresas automobilísticas, foi internado com distúrbios mentais e posteriormente a esposa o largou. Recuperado, continuou sua batalha por mais vários anos para provar nos tribunais que o seu invento foi roubado, sem ganhar um tostão pelos direitos autorais. Numa batalha quase interminável, já com os cabelos grisalhos, Robert venceu a batalha, faturando cerca de US$ 30.000.000 de indenização, um verdadeiro sonho americano, mas que lhe custou perdas e muitos desafios.
No início desta crítica, digo que o longa é corajoso, além de escancarar o que algumas grandes empresas são capazes de fazer usando o seu poder, algo completamente desnecessário. Ainda digo que a história de Robert Kearns é inspiradora; um batalhador, um gênio que poucos conhecem, apesar de vermos todos os dias em nossos carros e nas ruas, destacando em dias chuvosos, o seu maior invento: o limpador de pára-brisas intermitente. Sim, ele não criou o pára-brisas, pois antes da década de 60, ele já existia, mas era manual, tendo que acionar um botão constantemente para que funcionasse. Robert fez com que o equipamento fosse automático, além de agregar uma variação de tempo conforme a intensidade da chuva; um temporizador. " (Por Ademir Pascale)
Perfeito para discussões sobre ética e o poder das grandes corporações. Traz ainda reflexões sobre o poder da inteligência para o bem e para o mal. Acima de tudo narra a trajetória de um homem em busca de justiça e da verdade seguindo na contra-mão da história, onde bastaria apenas um bom e "polpudo" cheque para calar as mais profundas convicções. E o que é melhor... escrito sobre fatos reais nos trazendo essa magnifica dimensão humana da superação e crença nos princípios e valores éticos extremamente necessários nas sociedades pós-modernas.
No início desta crítica, digo que o longa é corajoso, além de escancarar o que algumas grandes empresas são capazes de fazer usando o seu poder, algo completamente desnecessário. Ainda digo que a história de Robert Kearns é inspiradora; um batalhador, um gênio que poucos conhecem, apesar de vermos todos os dias em nossos carros e nas ruas, destacando em dias chuvosos, o seu maior invento: o limpador de pára-brisas intermitente. Sim, ele não criou o pára-brisas, pois antes da década de 60, ele já existia, mas era manual, tendo que acionar um botão constantemente para que funcionasse. Robert fez com que o equipamento fosse automático, além de agregar uma variação de tempo conforme a intensidade da chuva; um temporizador. " (Por Ademir Pascale)
Perfeito para discussões sobre ética e o poder das grandes corporações. Traz ainda reflexões sobre o poder da inteligência para o bem e para o mal. Acima de tudo narra a trajetória de um homem em busca de justiça e da verdade seguindo na contra-mão da história, onde bastaria apenas um bom e "polpudo" cheque para calar as mais profundas convicções. E o que é melhor... escrito sobre fatos reais nos trazendo essa magnifica dimensão humana da superação e crença nos princípios e valores éticos extremamente necessários nas sociedades pós-modernas.
OLHOS AZUIS - UM DUELO NA FRONTEIRA
"OLHOS AZUIS - um duelo na fronteira"
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
OLHOS AZUIS - UM DUELO NA FRONTEIRA
"OLHOS AZUIS - um duelo na fronteira"
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
OLHOS AZUIS - UM DUELO NA FRONTEIRA
"OLHOS AZUIS - um duelo na fronteira"
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
Direção: José Joffily
Atores: David Rasche, Cristina Lago, Irandhir Santos, entre outros
Sinopse
"Marshall (David Rasche) é o chefe do Departamento de Imigração do aeroporto JFK, nos Estados Unidos. Ele está prestes a se aposentar e decide começar a comemorar no último dia de trabalho, juntamente com seus colegas Sandra (Erica Gimpel) e Bob (Frank Grillo). Marshall começa a beber e resolve se divertir com um grupo de imigrantes, complicando sua entrada no país apenas por diversão. Entre eles está Nonato (Irandhir Santos), seu alvo predileto, que faz com que ele viaje ao Brasil. No caminho ele conhece Bia (Cristina Lago), uma prostituta que o ajuda em sua busca."
Sempre admirei as boas obras do cinema nacional, mas sempre ficava me questionando porque o cinema nacional não arriscava temas mais universais, que não explorasse apenas a nossa rica diversidade cultural ou a violência das grandes cidades, mas que pudesse tangenciar outras culturas, outros países e ser mais intelígivel ao público externo. OLHOS AZUIS preencheu no meu entendimento esta lacuna. As interpretações são fantásticas e trazem a tona as consequências da ignorância geradora direta dos mais diversos preconceitos. De forma sutil, inteligente e convincente o filme traz sob a ótica de um imigrante brasileiro temas como xenofobia, discriminação, racismo, humilhação em uma dimensão integradora das realidades latino-americanas.
Vale a pena ver e colocar em discussão em temas que se ligam à sociologia, cultura, cultura brasileira, identidades, ideologias, etc...
http://www.youtube.com/watch?v=ZybTJVGxF6Q
Entendendo o Cine Fórum Educação
Olá!!!
Como sou da geração off-line a experiência usar mais esta ferramenta virtual torna-se ao mesmo tempo um desafio e tem a magia das brincadeiras de criança quando tudo é descoberta... Do tempo de criança lembro-me do meu pai todo entusiasmado colocando todas as crianças da família no "super fusca" 1500 para levar-nos para assistir os "Trapalhões", "Carlitos Coroa", "Mazzaropi" no cinema, quando crescemos um pouquinho mais, íamos assistir John Travolta em "Grease" e "Os Embalos de Sábado a Noite"... e depois sozinhos íamos ver ... A Lenda, Polteirgeist, Robin Hood ( o antigo com a música do Brian Adams kkkk), Indiana Jones, Pixote ... e por ai afora.
Fato é que sempre gostei da magia dos filmes e hoje depois de muito aprender com brilhantes professores que já tive, acredito firmemente que duas horas de filme podem representar um aprendizado sem igual na vida de qualquer estudante. São cerca de duas horas que ficamos supensos da rotina, imersos nos dramas e histórias dos protagonistas, estando em lugares e conhecendo culturas que provavelmente para a grande maioria dos mortais seria impossível conhecer "in loco".
Assim nasce o Cine Fórum... lugar "virtual" de encontro, troca de opiniões sobre filmes, quem sabe até de grupo de estudos sobre o tema: FILMES E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Com certeza já existem "n" outros blogs, fóruns, etc na mesma linha... mas me reservo o direito e a ousadia de ser mais uma e compartilhar minha paixão.
Aproveito a oportunidade para agradecer o aprendizado que me proporcionaram no uso desta metodologia a Profa. Denise Amorelli (UNIFENAS) e o Prof. Francisco Giovani (UEM) e que este espaço possa servir de inspiração e troca de idéias entre os que compartilham desta visão.
Abraços carinhosos!
Como sou da geração off-line a experiência usar mais esta ferramenta virtual torna-se ao mesmo tempo um desafio e tem a magia das brincadeiras de criança quando tudo é descoberta... Do tempo de criança lembro-me do meu pai todo entusiasmado colocando todas as crianças da família no "super fusca" 1500 para levar-nos para assistir os "Trapalhões", "Carlitos Coroa", "Mazzaropi" no cinema, quando crescemos um pouquinho mais, íamos assistir John Travolta em "Grease" e "Os Embalos de Sábado a Noite"... e depois sozinhos íamos ver ... A Lenda, Polteirgeist, Robin Hood ( o antigo com a música do Brian Adams kkkk), Indiana Jones, Pixote ... e por ai afora.
Fato é que sempre gostei da magia dos filmes e hoje depois de muito aprender com brilhantes professores que já tive, acredito firmemente que duas horas de filme podem representar um aprendizado sem igual na vida de qualquer estudante. São cerca de duas horas que ficamos supensos da rotina, imersos nos dramas e histórias dos protagonistas, estando em lugares e conhecendo culturas que provavelmente para a grande maioria dos mortais seria impossível conhecer "in loco".
Assim nasce o Cine Fórum... lugar "virtual" de encontro, troca de opiniões sobre filmes, quem sabe até de grupo de estudos sobre o tema: FILMES E O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM. Com certeza já existem "n" outros blogs, fóruns, etc na mesma linha... mas me reservo o direito e a ousadia de ser mais uma e compartilhar minha paixão.
Aproveito a oportunidade para agradecer o aprendizado que me proporcionaram no uso desta metodologia a Profa. Denise Amorelli (UNIFENAS) e o Prof. Francisco Giovani (UEM) e que este espaço possa servir de inspiração e troca de idéias entre os que compartilham desta visão.
Abraços carinhosos!
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